
Pensar numa identidade visual é um processo trabalhoso mas importante, pois tem de se levar em conta tudo aquilo que a marca pretende transmitir: quem é o público alvo, como se apresenta e se diferencia das demais e o que faz com que o cliente seja cativado pela sua premissa.
Gerar uma ligação entre consumidor e marca pode (e deve) ser feito de maneira muito mais ampla e completa do que apenas o standard logo, cartão de visita e site. Criação de padrões, de elementos comuns, definição de cor e tipografia são peças chaves durante todo o processo, mas pode-se ir ainda mais longe.
Marcas como Women’s Secret e Zara utilizam esse recurso. Estabelecer um aroma auxilia na fixação de memórias. É um pormenor que acaba por fazer diferença durante a experiência do cliente em contato com a marca. Outros pontos que auxiliam no processo de branding são definir um padrão de fotografia, que também facilita o processo de reconhecimento no caso de marketing. Por exemplo: o uso de materiais não convencionais que apresentam diferentes texturas é uma ótima maneira de ter aquele elemento especial, característico e marcante.
É importante produzir a marca num todo e dar-lhe uma identidade que a faça distinguir-se e marcar as pessoas, seja através de uma cor, textura ou algum outro elemento específico.


*Identidade visual da cidade do Porto, criada por White Studio.*
A identidade visual da cidade do Porto é um bom exemplo do uso do grafismo como elemento focal e determinante para o seu reconhecimento a nível nacional. Estes elementos são aplicados de diversas formas e utilizados simultaneamente para os diferentes orgãos da cidade, mantendo sempre a ligação entre eles e a identidade.